Prevenção de doenças ocupacionais é uma abordagem altamente eficaz no contexto empresarial.
Ao criar estratégias de Saúde e Segurança no Trabalho (SST), não só demonstramos cuidado com nossos colaboradores, que dedicam anos de esforço a suas atividades, mas também reforçamos nosso compromisso com a observância das leis, transmitindo um sentimento de atenção e amparo.
Vale ressaltar que quando os trabalhadores se sentem protegidos, a produtividade aumenta e sua satisfação em fazer parte de uma organização que se preocupa com seu bem-estar também cresce.
Por isso, investir em ações de SST traz vantagens significativas às empresas. Além de reduzir questões trabalhistas e diminuir afastamentos devido à saúde, a reputação da empresa no mercado também se fortalece.
Se você quer conhecer mais sobre os cuidados necessários para prevenir doenças no trabalho, continue a leitura. Neste artigo, exploraremos essas doenças, discutiremos medidas preventivas e destacaremos os benefícios que sua empresa pode alcançar.
Qual é a definição de doença ocupacional?
De acordo com as leis brasileiras, quando alguém fica doente por causa do trabalho que faz, é chamado de “doença ocupacionall”.
Isso significa que a pessoa pegou uma doença ou ficou doente por causa das coisas que faz no trabalho. Essas doenças são aquelas que acontecem por causa das atividades específicas de cada trabalho.
O governo tem uma lista de doenças assim feita pelo Ministério do Trabalho e Previdência Social. Tudo isso está escrito na Lei nº 8.213, que é do dia 24 de julho de 1991.
Um exemplo de doença de trabalho é o câncer que afeta pessoas que trabalham em minas e refinarias de níquel, ou aqueles que lidam com amianto ou substâncias radioativas.
Também inclui trabalhadores que têm problemas nos pulmões devido à exposição constante a muita poeira, névoa, vapores ou gases prejudiciais.
Portanto, a definição de doença ocupacional está relacionada aos danos à saúde, que surgem devido ao ambiente de trabalho em si, independentemente do tipo específico de trabalho realizado.
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Quais categorias abrangem as doenças ocupacionais?
- LER e DORT: tanto Lesões por Esforços Repetitivos (LER) quanto Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (DORT) são questões de saúde que podem emergir em decorrência da repetição de movimentos ou da adoção de posturas inadequadas durante atividades laborais. A adoção de medidas preventivas, tais como intervalos regulares para descanso, implementação de ergonomia apropriada e a prática de exercícios, desempenha um papel crucial na mitigação desses problemas.
- Distúrbio psíquico: de acordo com dados alarmantes da OMS, cerca de 15% dos trabalhadores globalmente enfrentam desafios ligados a transtornos mentais, tendo sérias implicações para a saúde individual, bem como para a economia mundial. Um exemplo notável é a Síndrome de Burnout, caracterizada por exaustão extrema, estresse e esgotamento físico devido a trabalhos exigentes e competitivos, afetando principalmente profissionais sob pressão constante como médicos, enfermeiros, professores e policiais. A principal causa desta síndrome é o excesso de trabalho.
- Asma ocupacional: a asma ocupacional é um distúrbio respiratório que ocorre em decorrência da exposição laboral a substâncias nocivas. Essas substâncias podem ser alérgenos, como poeira ou pelos de animais, que podem desencadear reações alérgicas e inflamação nos pulmões, ou irritantes pulmonares, como odores intensos ou produtos químicos, que provocam irritação direta nos pulmões.
- Perda auditiva: A perda auditiva relacionada ao trabalho é comum em diversos setores, como siderurgia, metalurgia, construção, agricultura, transporte e outros. É causada pela exposição prolongada a ruídos altos no ambiente de trabalho, danificando as células auditivas. Isso resulta em perda gradual da audição, afetando a qualidade de vida e o desempenho no trabalho.
De que forma as doenças ocupacionais podem impactar negativamente as organizações?
A prevenção de doenças ocupacionais é fundamental porque essas ações podem evitar uma série de problemas para a empresa, como:
- Custos demasiados: quando a instituição não implementa medidas de proteção adequadas, os colaboradores acabam enfrentando problemas de saúde. Isso, por sua vez, demanda que o empreendedor lide diretamente com questões ligadas a despesas médicas, licenças remuneradas, substituição de funcionários ausentes, queda na produtividade e até mesmo eventuais obrigações legais indesejadas.
- Alta rotatividade: quando os colaboradores percebem que o ambiente de trabalho não promove o bem-estar e pode comprometer sua saúde, surge um sentimento de ameaça. Como resultado, muitos optam por deixar seus cargos, e a empresa enfrenta desafios para reter seus funcionários. Essa situação desfavorável acarreta em desperdício de tempo, uma vez que é necessário investir constantemente em treinamento para novos integrantes da equipe, os quais frequentemente não permanecem na organização.”
- Produtividade baixa: o estímulo e a segurança constituem elementos indispensáveis. Na ausência desses dois fatores, a equipe experimenta falta de motivação para desempenhar suas atividades cotidianas. A atenção à saúde prejudica o progresso do colaborador.
- Resultados negativos: com produtividade reduzida e alta rotatividade, os resultados podem ser impactados de maneira desfavorável. Dessa forma, os cliente podem ficar insatisfeitos e buscar outros concorrentes.
- Processos trabalhistas: quando o colaborador desenvolve uma doença ocupacional ou sofre lesões relacionadas ao trabalho devido às condições do ambiente de trabalho ou às atividades executadas, ele pode entrar com um processo trabalhista contra a empresa alegando negligência ou falta de cuidado no fornecimento de um ambiente de trabalho seguro.
- Reputação ruim: todos os pontos abordados anteriormente contribuem para uma imagem negativa da instituição. Além disso, uma reputação prejudicada pode afastar potenciais investidores e parceiros de negócios, tornando mais difícil o crescimento.
Quais medidas preventivas as empresas devem adotar para evitar doenças ocupacionais?
Agora que já entendemos os impactos, vamos abordar algumas dicas de prevenção de doenças ocupacionais, confira:
- Implementação de ações protetivas:
Para realizar essa fase, é necessário efetuar uma análise minuciosa dos eventuais riscos provenientes dos dispositivos utilizados, dos compostos químicos manuseados e de outros fatores.
Dependendo das problemáticas identificadas, o profissional de SST solicita modificações, tais como a adoção de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), treinamentos e capacitações.
Utilização de EPIs:
Os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) têm por finalidade resguardar os colaboradores, constituindo elementos essenciais, pois auxiliam na salvaguarda dos trabalhadores.
EPIs são dispositivos que asseguram a integridade física e a saúde dos colaboradores ao desempenharem suas funções laborais.
Tal prática adquirida é de suma importância para evitar incidentes no local de trabalho e enfermidades ocupacionais.
Realização de capacitações:
Os trabalhadores precisam estar aptos para utilizar corretamente os EPIs e lidar com os potenciais riscos presentes no ambiente laboral.
Nas capacitações, os profissionais habilitados em SST instruem o colaborador quanto ao uso correto desses materiais, como identificar e avaliar os riscos. Essa etapa é fundamental para prevenir doenças e acidentes ocupacionais.
Cultivo de um ambiente laboral saudável:
O bem-estar proporcionado no ambiente de trabalho é crucial, uma vez que isso constitui uma abordagem perspicaz para fomentar a saúde mental e prevenir incidentes ou enfermidades ocupacionais.
Os colaboradores devem ser tratados com consideração e os conflitos devem ser solucionados de maneira construtiva.
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